quinta-feira, 23 de junho de 2016

Experiência do Campo de Estágio

 Rosimeire Santos de Oliveira, faz estágio no Projeto Antonia desde 16 de março de 2015  e finalizando o mesmo nos relata sua experiência:

Ao analisar a minha experiência no campo de estágio, constatei que segundo Almeida (2013): “esse é um momento importante na construção do perfil profissional do aluno e para isso dever ser realizado de forma que venha acrescentar na formação do mesmo, com discussões direcionadas e com criticidade acerca do estágio” (DE ALMEIDA, Suênya T. de Souza, 2013, p. 04).
Nesse contexto devo a minha supervisora de campo Rosilene Ribeiro da Costa os momentos de aprendizado que proporcionaram autonomia para me relacionar com um público tão vulnerável e estigmatizado socialmente, que é o caso das mulheres em situação de prostituição. Tive a oportunidade nesse período de um ano e três meses de fortalecer meu projeto ético político tão defendido na minha profissão e fundamentar minha base para que eu me despisse de meus preconceitos e fosse a luta para garantir o mínimo de direitos que essas mulheres assim como todas nos mulheres temos o direito a acessar.



       Nesse momento percebi que esse ainda é um público tido como “invisível” aos olhos da sociedade e do poder público, pois esse priva essas mulheres de seus direitos e agindo assim muitas vezes atua de forma assistencialista, não proporcionando a elas empoderamento e autonomia.

Concluo que nesse sentido o Projeto Antonia é de suma importância em seu papel, pois favorece o acesso das mulheres em situação de prostituição ao mínimo de direitos que elas possuem, como por exemplo, o acesso a saúde, a previdência, o apoio jurídico, entre outros.

Referência Bibliográfica











terça-feira, 21 de junho de 2016

Estágio no Projeto Antonia

Maria José Sousa da Silva desde 17 de Agosto de 2015 faz estágio no Projeto Antonia e finalizando o mesmo nos relata sua experiência:

Fonte: Unidade Antonia
Fazer estágio no Projeto Antonia foi uma experiência maravilhosa, ter acesso às políticas públicas para as mulheres e o contato com o público, ampliou meus conhecimentos, pois lidar com a questão social que envolve a mulher em situação de prostituição exige uma luta constante, por se tratar de um público que vive na invisibilidade social. Em cada história aprendi a importância do olhar para o contexto familiar, e perceber o quanto o profissional da Assistência Social não é neutro, que ao mesmo tempo em que leva a transformação, também está sendo transformado.

O Projeto Antonia levanta a bandeira da questão social que incomoda a elite e a sociedade moralista, que ignoram e ao mesmo tempo explora e se beneficiam dela (prostituição). Levar às mulheres as informações de direitos à cidadania e leva-las a empoderar-se de seus direitos é uma construção, ensinando-as a lutar pelo direito a ter direitos, como principio básico; direito de não ser explorada, de não ser violentada ou sofrer quaisquer tipo de violência, direito à alimentação, saúde, educação, moradia digna, proteção, direito de ir e vir, como é garantida a todos, sem discriminação, na Constituição Federal Brasileira de 1988, nossa base para cobrar políticas públicas destinadas às mulheres em situação de prostituição, que o Estado ainda se mostra muito ausente.

Aprendi nessa vivência em campo de estágio, que as lutas e os enfrentamentos são o cotidiano da profissão, nas construções e desconstruções como objeto do Serviço Social. E para tanto é de suma importância as parceira com as redes privadas e publicas, para intervenções efetivas visando à transformação dessa realidade.

Obrigada Projeto Antonia e toda sua equipe, a Assistente Social Rosilene supervisora do estágio, por ter me proporcionada esses momentos maravilhosos de aprendizado aliando teoria à pratica, com certeza encerro esse estágio com um novo olhar para o Serviço Social.




Fonte: Unidade Antonia
Fonte: Unidade Antonia