Em 02 de junho
de 1975, quando aproximadamente 150 prostitutas ocupara a Igreja de Saint-Nizier, na França, em num ato de manifestação contra a repressão
policial, multas, prisões e assassinatos de prostitutas que não eram
investigados.
Foi um ato que
teve o apoio da população e da igreja para que as prostitutas tivessem direito
à proteção, esse apoio deu força ao movimento para que se espalhe por outras
cidades. Mas apesar dos apoios, em 10 de
junho, a polícia invade a igreja de forma violenta e retira as mulheres a socos
e pontapés.
Essa
manifestação foi notícia no mundo inteiro, o que motivou a criação de
associações de prostitutas em vários países, a fim de lutar pela garantia de
direitos. A partir de então foi instituído o dia 02 de junho como o “Dia
Internacional da Prostituta”
É uma data para
refletir na importância das lutas das mulheres que estão expostas a à violência,
mas que desejam que seja garantido a elas os direitos mencionados na carta dos Direitos
Humanos, que são para todos os seres humanos independente de sexo, raça, cor,
religião, etnia, ou qualquer outra condição, estabelece o direito à vida e a
liberdade.
A luta das
mulheres que exercem a prostituição continua até os dias atuais, para romper
com o estigma e preconceito de sociedade machista e moralista, que deixa as
prostitutas em situação de vulnerabilidade e risco, as margens de todo tipo de
violência, naturaliza essa violência.
“A luta contra a violência é uma luta de todos” |
Maria José Silva
Educadora Social
Projeto Antonia
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