A prostituição feminina está literalmente associada ao
patriarcado, às desigualdades sociais de gênero, à feminização da pobreza e à
mercantilização da vida. O sistema capitalista transforma tudo em produto,
inclusive as relações e a vida das pessoas, atribuindo-lhe preços para venda no
mercado. Aliando-se ao patriarcado, o capitalismo se vale das diferenças de
sexo e de gênero para vulnerabilizar o sujeito feminino e potencializar sua
exploração. Limitada e viciada, como todas as nossas “escolhas” nos marcos do
capitalismo, a prostituição pode ser uma decisão que mulheres tomam num dado
contexto. Por mais que nós queiramos que as mulheres tenham um mundo de
possibilidades à sua disposição, nesse momento, elas não têm, e a ausência de
proteção e garantias às prostitutas se revela como mais uma violência contra
elas.
As organizações sociais feministas e trans feministas, assim como pesquisadoras e pesquisadores do tema, não conseguem encontrar um consenso. As divergências variam desde a concepção sobre prostituição como escolha e seguem pelo debate da regulamentação da atividade e destinação de políticas públicas adequadas.
As organizações sociais feministas e trans feministas, assim como pesquisadoras e pesquisadores do tema, não conseguem encontrar um consenso. As divergências variam desde a concepção sobre prostituição como escolha e seguem pelo debate da regulamentação da atividade e destinação de políticas públicas adequadas.
No Brasil, as mulheres ocupam os postos de trabalho mais
precarizados e recebem cerca de 30% a menos que os homens no desempenho das
mesmas funções. São cotidianamente vítimas das mais variadas manifestações da
violência sexista (física, sexual, psicológica, institucional, etc.) e estão
longe de alcançar o que chamamos de autonomia econômica.
Fonte:http://ecossocialismooubarbarie.wordpress.com/2013/12/06/um-cativeiro-chamado-prostituicao-crise-civilizatoria-e-projeto-de-desenvolvimento-no-brasil/
Fonte Texto: http://blogueirasfeministas.com/...
: “Prostituição: por que seguimos ignorando o que elas estão nos
dizendo?" Texto de Thais Ferreira, Layza Queiroz e Maitê Maronhas.
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