Rosimeire Santos de Oliveira, faz estágio no Projeto Antonia desde 16 de março de 2015 e finalizando o mesmo nos relata sua experiência:
Ao
analisar a minha experiência no campo de estágio, constatei que segundo Almeida
(2013): “esse é um momento importante na construção do perfil profissional do
aluno e para isso dever ser realizado de forma que venha acrescentar na
formação do mesmo, com discussões direcionadas e com criticidade acerca do
estágio” (DE ALMEIDA, Suênya T. de Souza, 2013, p. 04).
Nesse
contexto devo a minha supervisora de campo Rosilene Ribeiro da Costa os
momentos de aprendizado que proporcionaram autonomia para me relacionar com um
público tão vulnerável e estigmatizado socialmente, que é o caso das mulheres
em situação de prostituição. Tive a oportunidade nesse período de um ano e três
meses de fortalecer meu projeto ético político tão defendido na minha profissão
e fundamentar minha base para que eu me despisse de meus preconceitos e fosse a
luta para garantir o mínimo de direitos que essas mulheres assim como todas nos
mulheres temos o direito a acessar.
Nesse momento percebi que esse ainda é um público tido como “invisível” aos olhos da sociedade e do poder público, pois esse priva essas mulheres de seus direitos e agindo assim muitas vezes atua de forma assistencialista, não proporcionando a elas empoderamento e autonomia.
Concluo
que nesse sentido o Projeto Antonia é de suma importância em seu papel, pois favorece
o acesso das mulheres em situação de prostituição ao mínimo de direitos que
elas possuem, como por exemplo, o acesso a saúde, a previdência, o apoio
jurídico, entre outros.
Referência Bibliográfica
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